Letra de Otaviano Bastos e Música de D. Pedro I
Da luz que de si difunde
Sagrada filosofia!
Surgiu no mundo assombrado
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Da razão, parte sublime,
Sacros cultos merecia.
Altos heróis adoraram
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Da razão suntuoso templo
Um grande rei erigia,
Foi, então, instituída
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Nobres inventos não morrem
Vencem do tempo a porfia
Há de os séculos afrontar
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza! Humanos sacros direitos
Que calcará a tirania
Vai ufana restaurando
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Da luz depósito augusto
Recatando a hipocrisia
Guarda em si com zelo santo
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Cautelosa, esconde e nega
A profana gente ímpia
Seus mistério majestosos
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Do mundo o Grande Arquiteto
Que o mesmo mundo alumia
Propício protege, ampara
A pura Maçonaria!
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Letra e música: Carlos Alberto Angioletti Vieira
Salve o Grande Oriente de Santa Catarina,
A fraternidade na força primaz.
A luz soberana que a todos ilumina
Elevando o homem no bem e na paz. (bis)
Lembrando o passado tão cheio de luta,
Pensemos que agora o exemplo induz.
Sejamos unidos na eterna labuta
Que busca o progresso e leva à luz.
Irmãos preciosos, juntemos a força
Com nossa saude e nossa união.
É o pensamento egrégora forte,
Sublime corrente de irmão com irmão.
Salve o Grande Oriente de Santa Catarina,
A fraternidade na força primaz.
A luz soberana que a todos ilumina
Elevando o homem no bem e na paz.
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Da luz depósito augusto
Recatando a hipocrisia
Guarda em si com zelo santo
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Cautelosa, esconde e nega
A profana gente ímpia
Seus mistério majestosos
A pura Maçonaria.
Maçons, alerta!
Tende firmeza!
Vingai direitos
Da natureza!
Do mundo o Grande Arquiteto
Que o mesmo mundo alumia
Propício protege, ampara
A pura Maçonaria!
Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais amores.”
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
– “Paz no futuro e glória no passado.”
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
LETRA: HORÁCIO NUNES – MÚSICA: JOSÉ BRAZILÍCIO DE SOUZA
Sagremos num hino de estrelas e flores
Num canto sublime de glórias e luz,
As festas que os livres frementes de ardores,
Celebram nas terras gigantes da cruz.
Quebram-se férreas cadeias,
Rojam algemas no chão;
Do povo nas epopéias
Fulge a luz da redenção.
No céu peregrino da Pátria gigante
Que é berço de glórias e berço de heróis
Levanta-se em ondas de luz deslumbrante,
O sol, Liberdade cercada de sóis.
Pela força do Direito
Pela força da razão,
Cai por terra o preconceito
Levanta-se uma Nação.
Não mais diferenças de sangues e raças
Não mais regalias sem termos fatais,
A força está toda do povo nas massas,
Irmãos somos todos e todos iguais.
Da liberdade adorada.
No deslumbrante clarão
Banha o povo a fronte ousada
E avigora o coração.
O povo que é grande mas não vingativo
Que nunca a justiça e o Direito calcou,
Com flores e festas deu vida ao cativo,
Com festas e flores o trono esmagou.
Quebrou-se a algema do escravo
E nesta grande Nação
É cada homem um bravo
Cada bravo um cidadão.
Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!”
“Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!